MOREIRA RIJO

 

 (...) algumas considerações cabem aos trabalhos expostos do Escultor Ricardo Tomás. Numa muito cuidada apresentação de matérias polidas, as suas peças lembram, inevitavelmente, vários e grandes Mestres, entre estrangeiros (Brancusi, por exemplo) e nacionais (Cutileiro entre outros), em que o corpo feminino se despe e prevalece.

 
Com sínteses muito subtis, claro que seria desejável que as suas dimensões fossem outras, mais imponentes e grandiosas, mas não estarão aqui magníficas “maquetas” vivas de futuras (possíveis) esculturas monumentais, agendadas por Instituições Públicas e Privadas, Câmaras Municipais (inclusive a de Rio Maior) e outras? Era bem desejável que sim, pois a qualidade de tratamento que o artista demonstra possuir, o merece. Sobejamente.
 
Quanto às suas peças de ferro, já possíveis, neste estádio, de serem apresentadas a maiores dimensões, igualmente as suas sintaxes, apuros de construção e ideário, resultam plenamente em obras que fazem pena não ficarem expostas para todo o sempre em átrios, nichos, peanhas de acesso público para gáudio de uma massa indiscriminada de observadores, em plena e demonstrada democratização da Arte. (...)
 

MOREIRA RIJO, Critico de Arte

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